Estrabucha

O autismo, o preconceito, a pequenez e o complexo do coitadinho do Sr. Arménio Carlos e da "sua" CGTP.

Num momento que continua difícil para muitos portugueses, este Sr. está contra o pagamento dos subsídios de férias e de natal de 2014, em duodécimos.

O Sr. diz que o Governo não pode entrar em casa dos portugueses e decidir os rendimentos e quando são pagos, exigindo, que se cumpra a lei, ou seja, que os subsídios sejam pagos na totalidade até 15 Julho (subsidio de férias) e 15 de Dezembro (subsidio de natal).

Ora, o governo não pode decidir por mim, mas o Sr. Arménio Carlos já pode? Num momento em que o meu rendimento sofre uma machadada por causa dos impostos e o pagamento dos subsídios em duodécimos ajuda a preencher, um bocado, o corte que tenho, vem este Sr. dizer que eu tenho que receber de acordo com a lei e que não posso ter a escolha que o governo me quer dar.

Vivam as centrais sindicais e a defesa que fazem dos trabalhadores.

Hoje é o dia Internacional da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina. Como mulher não posso deixar de pensar no horror de quem a sofre e nas graves sequelas físicas e psicológicas que ficam para toda a vida.

Segundo a Amnistia Internacional 180 mil meninas vivem o risco de serem submetidas a mutilação genital, e estes números são só na Europa. Sim, 180 mil meninas na Europa! Quando olho a cru para um número tão assustador, penso como é que é possível isto acontecer, e ainda mais em países desenvolvidos. Pergunto-me se em países europeus é proibido usar o véu islâmico em escolas como é que é possível esta prática hedionda.

As razões culturais não podem justificar tudo.

Hoje depois de ouvir o ministro das finanças a anunciar as novas medidas para este ano e para o ano de 2013 eu e 2 colegas estivemos a debater as dificuldades que nos esperam e quais seriam as soluções para a crise do país.

Chegámos à conclusão que precisamos de gente nova. Pessoas com integridade, ética, valores e acima de tudo coragem política para nos fazer andar para a frente

Precisamos de alguém que não fosse filiado em nenhum partido, aliás que não simpatizasse com nenhum, que fosse um ateu politico. Precisamos de alguém que tivesse coragem de definir um caminho e o seguisse sem ceder à corrupção, às pressões politicas e aos lobbies. 

Quem? Ninguém! Não há ninguém no nosso país que o conseguisse fazer. Não há ninguém que traçasse um caminho e não se afastasse dele e se esse Messias aparecesse era imediatamente corrido e exilado.

Portugal vive do chico espertismo. Não denunciamos quem é corrupto, pelo contrário alimentamos a situação e ainda pedimos para nos ensinarem a fazer igual. Todos nós compactuamos com isto: cidadãos, políticos e jornalistas. 

Está na altura de mudar mentalidades, porque sem isso não conseguimos andar para a frente e se queremos que amanhã um governante a sério nos lidere temos que mudar hoje.